A
questão sobre quem deve dirigir a área de comunicação nas empresas é
susceptível de levantar dúvidas e dificuldades na hora da decisão da
contratação de um profissional. Sobretudo nestes tempos de convergência, ou hibridez, das ações de comunicação, não existindo divisões estanques entre as diversas disciplinas da comunicação. Nas redes sociais, por exemplo, as marcas misturam ações de marketing com ações de relações públicas e notícias. Essa mistura transforma o profissional de comunicação num agente multifunções, como se fosse uma espécie de canivete suíço.
Para uns, ter um bom serviço de comunicação
significa ter notícias nos jornais, para outros significa vender mais produtos
e serviços ou ter uma presença digital de excelência, para outros ainda
significa ter muitas ações de relações públicas para reforço da imagem da
empresa junto da comunidade. Para dificultar a decisão, todas as ações de
comunicação referidas são importantes numa boa assessoria de comunicação. Por
isso, a escolha não deve ter como critério principal uma das especialidades do
profissional a contratar – jornalista, relações públicas, analista de
comunicação digital ou técnico de marketing – mas antes uma formação e uma
bagagem cultural que permitam a esse profissional de comunicação demonstrar uma
visão cósmica do campo operacional.
De qualquer modo, é fundamental que o profissional de comunicação seja um bom produtor de conteúdo informativo, sabendo escrever sem erros e transformar um conjunto de dados num texto atraente, que possa ser lido com interesse por qualquer pessoa. Dominar a comunicação corporativa em ambiente digital é igualmente fundamental.
Além disso, um bom profissional de comunicação deve ter entendimento de economia e de política, assim como de sociologia, de psicologia, de estatística e de tecnologias de informação. Não precisa de ser fotógrafo, designer ou técnico de imagem, mas é essencial que tenha noções sobre essas artes cada vez mais importantes na comunicação contemporânea.
De qualquer modo, é fundamental que o profissional de comunicação seja um bom produtor de conteúdo informativo, sabendo escrever sem erros e transformar um conjunto de dados num texto atraente, que possa ser lido com interesse por qualquer pessoa. Dominar a comunicação corporativa em ambiente digital é igualmente fundamental.
Além disso, um bom profissional de comunicação deve ter entendimento de economia e de política, assim como de sociologia, de psicologia, de estatística e de tecnologias de informação. Não precisa de ser fotógrafo, designer ou técnico de imagem, mas é essencial que tenha noções sobre essas artes cada vez mais importantes na comunicação contemporânea.
O
profissional de comunicação do século XXI deve, também, possuir um amplo
conhecimento do negócio em que atua e setores económicos adjacentes, o que
implica ter bons conhecimentos em marketing, um conhecimento sólido da cultura popular
do mercado em qua atua e um acompanhamento do desenvolvimento tecnológico como utilizador.
Isso exige muito estudo, muita leitura, muita investigação, método, disciplina
e preocupação com sua própria imagem.
Atualmente,
um bom profissional de comunicação deve ter estas características, que
resultam de uma multiplicidade de saberes que, dificilmente, algum curso
superior será capaz de proporcionar de um modo tão completo. Isto quer
dizer que é preciso acrescentar ao saber académico uma série de outros saberes
que resultam de leituras e análises sociais próprias e da experiência profissional.
É um trabalho permanente, porque um profissional de comunicação tem de estar
sempre em formação para não perder o comboio da atualidade e as tendências dos
mercados, que estão sempre em mutação.